Deputado paranaense Luiz Fernando Guerra é pelo 6º ano consecutivo o que mais economizou verba pública

Luiz Fernando Guerra, um dos mais jovens deputados da Assembleia Legislativa do Paraná, nasceu em Pato Branco e tem 40 anos. Ele é presidente da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, além de ser membro efetivo de diversas outras comissões, como a CCJ e a Comissão de Orçamento.

Formado em Direito, Guerra se consolidou como o deputado que mais economizou verba pública em 2024. Embora não tenha feito disso uma bandeira de seu trabalho, ele defende que os gastos do dinheiro público devem ser feitos apenas quando necessários, ressaltando que toda economia é importante, pois retorna em benefícios para a população, permitindo investimentos em projetos essenciais como saúde, educação e infraestrutura, especialmente nas pequenas cidades.

Em 2024, cada um dos 54 parlamentares da Assembleia Legislativa do Paraná teve à disposição R$ 486.848,16, sendo R$ 40.570,68 por mês. Luiz Fernando Guerra foi o mais econômico, utilizando apenas 24% do total, somando R$ 120.937,55. No extremo oposto, o parlamentar que mais gastou utilizou 99,9% do valor disponível, totalizando R$ 486.839,41.

A verba de ressarcimento é destinada ao custeio das despesas realizadas pelos deputados no exercício do mandato. Entre as atividades mais comuns estão: combustíveis, locação de carros e imóveis, gastos com papelaria e gráfica, serviços de alimentação, hospedagem e telefonia.

O valor é disponibilizado mensalmente para os deputados e, caso não seja totalmente gasto, acumula para o mês seguinte até o final do ano. Anualmente, mais de R$ 2 milhões são destinados pela ALEP para essas despesas.

Luiz Fernando Guerra defende uma atuação municipalista e de portas abertas para todos. Filho de empresários e com forte atuação no agronegócio, ele é autor de leis como a inclusão de peixe na merenda escolar para todos os alunos da rede estadual de ensino do Paraná, a concessão onerosa para visitação e turismo dos atrativos do Parque Nacional do Iguaçu, permitindo que parte do valor arrecadado permaneça no Paraná, a proibição de aumento da tarifa do pedágio quando o cronograma de obras não estiver em dia, a divulgação de informações de pacientes desconhecidos atendidos nas unidades de saúde do Paraná, e a comunicação entre escola e famílias quando o aluno tem faltas injustificadas, entre outras.

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